Texto: Maurício Witczak
Foto: Luizão Almeida – GITEAD/EAPE
Na quarta-feira, dia 14 de Novembro, foi realizado na Subsecretaria de Formação Continuada/EAPE, o Seminário Branco e Vermelho – Estratégias de Ensino e Perspectivas na Surdocegueira. O Seminário é uma realização do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais da Secretaria de Educação do DF .
Outras entidades parceiras apoiaram o Seminário como a Associação de Surdocegos de Brasília, a EAPE, o Sinpro-DF, a APADA – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos, o Fórum Colaborativo e o Governo do Distrito Federal.
A Subsecretária de Formação Continuada, Maria das Graças de Paula Machado, fez a acolhida de todos os participantes do Seminário destacando que a Rede Pública de Ensino do DF é referência nacional no ensino especial.
Em seguida, os convidados que compuseram a mesa inicial do Seminário, falaram sobre a realização do evento.
Airton Dutra, Diretor do CEEDV, falou sobre a importância de realizar um evento que aprofunda e cria novas perspectivas no processo de uma Educação Inclusiva e que seja o pilar para uma verdadeira transformação na sociedade.
Iury Moraes, Diretor da Associação SC de Brasília, destacou a importância de um Seminário que dá espaço para a discussão sobre os desafios dos Surdocegos. Iury falou sobre o orgulho e o privilégio de ser o primeiro Surdocego Mestrando em Educação na Universidade de Brasília.
Júlio Barros, representante do Sinpro DF, destacou a importância de se fomentar políticas públicas que, de fato, contribuam para a qualidade da Educação Inclusiva.
O Seminário começou com a exibição de um vídeo com o depoimento de Eulália, representante do Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e Múltiplo Deficiente Sensorial. No vídeo, Eulália fala sobre os diversos eventos, cursos e atividades que abordam o tema da inclusão em diferentes setores da sociedade.
A primeira palestra do turno matutino foi proferida por Iury Moraes que explicou as várias peculiaridades do que é ser um Surdocego e seus grandes desafios.
A segunda palestra do turno matutino foi proferida pela Professora Bárbara Alencar que partilhou a sua tese de Mestrado, na qual ela aborda o seguinte tema: Surdocegueira: Da linguagem vista na ponta dos dedos e ouvida na palma das mãos. Em sua palestra, Bárbara falou sobre quatro questões fundamentais relacionadas a Surdocegueira: A singularidade, a acessibilidade, a comunicação e as experiências de interação social.
A terceira palestra do turno matutino foi proferida pela Professora Doutora Liège Gemelli da UNB – Faculdade de Educação. O foco da palestra foi o processo de formação como contribuição na inclusão de pessoas com Surdocegueira. Ela também partilhou relatos sobre experiências com estudantes recém-chegados à UnB.
No turno vespertino, a primeira palestra foi proferida pela Professora Doutora Fatima Nascimento e teve a seguinte temática: Adequação Curricular para a pessoa com Surdocegueira e suas possibilidades.
A segunda palestra do turno vespertino foi proferida pelo Professor Doutor da Universidade Federal da Bahia Wolney Gomes. A partir de seu livro “O Guia-intérprete e a inclusão da Pessoa com Surdocegueira”, o Professor destacou a importância da formação profissional de quem trabalha com a educação inclusiva.
Para finalizar as atividades do Seminário, a especialista Sheyla Macedo apresentou seu projeto: Identidade Escolar: Da planta baixa ao Digital Acessível.
Em seguida, os convidados Renata, Susan e Jonathan falaram sobre experiências exitosas no atendimento complementar.
O Seminário Branco e Vermelho – Surdocegueira: Estratégias de Ensino e Perspectivas sinalizou a grande importância de se discutir, de forma aprofundada, todos os caminhos pedagógicos que possam proporcionar uma educação inclusiva de excelência que possa fazer a diferença em nossa sociedade.
Fotos: Luizão Almeida – GITEAD/EAPE
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